quarta-feira, 3 de outubro de 2012

FALTA DE MÃO DE OBRA NA SAÚDE PUBLICA.


A doença da saúde





Nos hospitais públicos muitas vezes pacientes morrem nos corredores, enquanto esperam para serem atendidos.
Com o péssimo atendimento dos hospitais públicos, até a saúde parece estar doente

Do norte ao sul do país, o sistema público de saúde se mostra em decadência  Isso ocorre por diversos motivos como falta de verbas, baixos salários, falta de organização, carência de equipamentos, entre outros fatores.
A falta de verbas públicas para a saúde é complicada, pois o governo federal repassa cada vez menos dinheiro para investimentos dessa área, de acordo com dados do almanaque Abril 2010.  Parte desse dinheiro investido vem dos Municípios (15%), dos Estados (12%) e da União (que contribui com uma porcentagem atrelada ao PIB, ou seja, fica assim dependendo da economia do país – essa era em média 8%, baixando para 3,5% após a crise econômica mundial).
Como a quantia de dinheiro investido pelo país é muito abaixo do necessário  temos grande falta de equipamentos. Chegou-se a tal ponto que, como mostrado no Jornal Nacional, profissionais da área de saúde tiveram que selecionar os bebês que iriam sobreviver, pela falta de vagas na UTI neonatal. O número de leitos por mil habitantes sugerido pela Organização Mundial da Saúde encontra-se bem distante da nossas realidade.
A burocracia e a falta de organização do setor faz com que certas vezes, em alguns hospitais, existam equipamentos caros e de alta tecnologia - porém, não são utilizados por falta de mão de obra adequada para operá-los.
Com o alto custo dos planos e saúde,  pessoas são obrigadas a utilizar esses hospitais e a esperar meses por uma consulta. Com  médicos mal remunerados e muitas vezes incompetentes, muitos pacientes têm sua qualidade de vida prejudicada ao invés de serem auxiliados. Sem uma melhora aparente, a situação dos hospitais públicos vem decaindo cada vez mais. Pessoas doentes não são tratadas devidamente, e muitas morrem em macas à espera de atendimentos. A falta de prevenção e conscientização da população gera mais doentes e, consequentemente, mais mortes, pois é grande a incapacidade de tratamento.
Para que a saúde pública se torne de qualidade e faça a diferença, é necessário que haja grande investimento dos poderes públicos, e que não só sejam adquiridos bons aparelhos, funcionários competentes e modernos hospitais; é preciso também que se faça a manutenção de todos os serviços oferecidos, para que assim, a saúde pública consiga de fato, ajudar a salvar seu público.


NOVE ALAS PEDIÁTRICAS FORAM FECHADAS EM BH NOS ÚLTIMOS 4 ANOS



Nos últimos 4 anos, mais de 250 leitos para crianças foram fechados em Belo Horizonte. Segundo levantamento feito por entidades da área, durante o período, nove hospitais da Capital decidiram acabar com as alas pediátricas que mantinham.


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