Hoje dia seis de outubro, os integrantes do blog Saúde Sustentável se reuniram com os alunos da Escola Superior Dom Helder Câmara, juntamente com os professores e funcionários, para a realização da apresentação do trabalho interdisciplinar. No hall de entrada da faculdade, cadeiras, mesas, computadores e cartilhas foram os instrumentos usados para a apresentação dos trabalhos aos avaliadores. O tema geral foi BH mais sustentabilidade, e existiram subtemas dividos por salas, ficando a nossa com a temática Saúde Pública.
A partir da idéia proposta foram abordados temas como : o tabagismo, propostas políticas, SUS-Sistema Único de Saúde entre outros. Cada grupo agiu de maneira diferente, para chamar a atenção de quem estava presente, podendo assim mostrar o que foi feito do trabalho. Camisas foram criadas, atendimentos de aferição da pressão arterial, cartilhas interativas, cartazes e afins. Os participantes precisaram estar cientes de fatos como a importância da sustentabilidade nos dias de hoje, fator transversal, que vem atingindo diversas áreas e a condição em que se encontra a saúde pública junto a iniciativa privada no Brasil.
O blog Saúde Sustentável, que teve como orientador o Professor Doutor Émilien Villas Boas, com o decorrer das semanas, se concretizou não apenas de forma crítica ao governo e a sua frágil assistência médica oferecida, mas também critica a população, que reclama da situação atual da saúde pública, ignorando alguns fatores fundamentais para o desenvolvimento de uma boa saúde, tais como: o uso de cigarros, que afeta não só diretamente quem fuma, mas também indiretamente aos fumantes passivos e ao meio ambiente; a falta de consciência ao escolher e eleger seus canditados, pois são eles que podem fazer com que nos próximos quatro anos ou mais, a melhoria da saúde brasileira se torne realidade;.
A todos que leram, comentaram e principalmente aos colaboradores deste trabalho o nosso agradecimento, pois agora se encerra uma das primeiras etapas da nossa longa caminhada, rumo à graduação. Gostariamos de agradecer especialmente ao Professor Doutor Émilien Villas Boas que fez este trabalho se tornar possível, com paciência, dedicação e sabedoria.
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sábado, 6 de outubro de 2012
Acabou !
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terça-feira, 2 de outubro de 2012

SAÚDE PÚBLICA X SAÚDE PRIVADA - INTERESSES INCOMPATÍVEIS
O atual estado de precariedade na saúde pública municipal, beirando o caos, chama atenção para uma questão que não tem sido observada por grande parte de nossa população, principalmente os mais pobres, que são os mais afetados pela deficiência desta política pública fundamental. Os agentes políticos que comandam a saúde pública são os mesmos que controlam e ganham dinheiro com a saúde privada.
É óbvio que os interesses são incompatíveis. Com uma saúde pública desqualificada, os seguimentos de classe média e classe média baixa fazem um enorme esforço no seu orçamento para adquirir um plano privado para que possam ter um atendimento com alguma qualidade. O seguimento mais pobre, sem renda, fica inteiramente sujeito a precariedade do sistema.
Este aumento dos usuários do sistema privado também sobrecarrega os serviços particulares de saúde acarretando também deficiências e demora no atendimento.
Não precisa ser especialista em saúde pública para saber que o grosso dos investimentos precisam ser direcionados para a saúde preventiva, priorizando os PSF’s que antecipam diagnósticos e tratam doenças crônicas que podem reduzir, posteriormente, as emergências hospitalares.
No anúncio do tal “pacotão de obras” o governo prometeu fazer reformas nas instalações hospitalares, consertando equipamentos e melhorando o visual das unidades. Nenhuma palavra sobre a valorização dos profissionais de saúde do nosso município que amargam salários baixíssimos. Nenhuma palavra sobre a eliminação das filas para marcação de consultas. Nenhuma palavra sobre a falta de medicamentos na farmácia básica do município. Nenhuma palavra sobre a criação de um Centro de Imagens ( ultrassonografia, tomografia, ressonância magnética, etc), que aqui na cidade é inteiramente privatizado e em poder dos mesmos que dão ordens na saúde pública.
Não foi anunciada nenhuma obra importante na área de saneamento básico, que interfere diretamente nas políticas públicas de saúde. Segundo dados da ONU, para cada 1 dólar investido em saneamento, economiza-se 4 dolares nos gastos com saúde pública. Infelizmente, saneamento é obra que fica debaixo da terra e “elles” entendem que não dá voto.
Inauguram-se UPA’s com enorme estardalhaço eleitoral, com um custo altíssimo, como se a emergência fosse a real política de saúde. Na verdade, segundo especialistas na área médica, as UPA’s – Unidades de Pronto Atendimento não são unidades médicas de emergência. Não tem cirurgiões, não tem estrutura para atendimentos na área de ortopedia, não tem condições de atender com a presteza necessária casos de infarto e acidente vascular cerebral. As UPA’s estão projetadas para atendimento de baixa e média complexidade. Possuem apenas as especialidades de clínica geral e pediatria. O atendimento emergencial do HCE jamais deveria ter sido fechado, daí a sobrecarga na UPA, gerando grande insatisfação na população.
Algumas perguntas ficam sem respostas : Como pode uma cidade privilegiada sob o ponto de vista orçamentário e governada em seu “ núcleo duro” por médicos ter uma política de saúde pública tão deficiente ? Quais interesses estão escondidos por trás desta decisão política ? Como a população não reage a este caos ?
A precariedade da saúde pública em Belo Horizonte já elegeu e continua elegendo muita gente. Cria-se a dificuldade para depois vender o favor e a facilidade. Os feudos existentes criam currais eleitorais. Quando não se consegue a marcação de consulta na inepta “Central de Marcação de Consultas” aparece um agente político para agilizar. Quando não se consegue o remédio no posto de saúde tem sempre um vereador amigo para “ajudar”, e assim vamos.
A fragilidade do sistema de saúde pública do município também já enriqueceu muita gente, proprietária de serviços privados que prestam serviços a Prefeitura, que ao invés de investir em estrutura própria, insiste em contratar serviços particulares, sem a devida transparência e por preços acima da tabela do SUS.
Afirmar na mídia, agora, faltando menos de dois anos para o fim deste mandato, que vai resolver o problema chega a ser um escárnio com nossa paciência.
Saúde Pública não é prestação de serviço. Trata-se de uma política pública fundamental, direito do cidadão que teria que ser respeitado desde o primeiro dia de mandato.
Esta situação é mais uma prova da falência deste modelo de gestão que governa Belo Horizonte há décadas, que aprofunda dramas sociais e enriquece uma elite sem compromisso com valores humanos essenciais. O patrimonialismo, o fisiologismo, o assistencialismo sem cidadania e a falta de transparência com a res pública precisam ser eliminados da administração pública de nossa cidade.
É óbvio que os interesses são incompatíveis. Com uma saúde pública desqualificada, os seguimentos de classe média e classe média baixa fazem um enorme esforço no seu orçamento para adquirir um plano privado para que possam ter um atendimento com alguma qualidade. O seguimento mais pobre, sem renda, fica inteiramente sujeito a precariedade do sistema.
Este aumento dos usuários do sistema privado também sobrecarrega os serviços particulares de saúde acarretando também deficiências e demora no atendimento.
Não precisa ser especialista em saúde pública para saber que o grosso dos investimentos precisam ser direcionados para a saúde preventiva, priorizando os PSF’s que antecipam diagnósticos e tratam doenças crônicas que podem reduzir, posteriormente, as emergências hospitalares.
No anúncio do tal “pacotão de obras” o governo prometeu fazer reformas nas instalações hospitalares, consertando equipamentos e melhorando o visual das unidades. Nenhuma palavra sobre a valorização dos profissionais de saúde do nosso município que amargam salários baixíssimos. Nenhuma palavra sobre a eliminação das filas para marcação de consultas. Nenhuma palavra sobre a falta de medicamentos na farmácia básica do município. Nenhuma palavra sobre a criação de um Centro de Imagens ( ultrassonografia, tomografia, ressonância magnética, etc), que aqui na cidade é inteiramente privatizado e em poder dos mesmos que dão ordens na saúde pública.
Não foi anunciada nenhuma obra importante na área de saneamento básico, que interfere diretamente nas políticas públicas de saúde. Segundo dados da ONU, para cada 1 dólar investido em saneamento, economiza-se 4 dolares nos gastos com saúde pública. Infelizmente, saneamento é obra que fica debaixo da terra e “elles” entendem que não dá voto.
Inauguram-se UPA’s com enorme estardalhaço eleitoral, com um custo altíssimo, como se a emergência fosse a real política de saúde. Na verdade, segundo especialistas na área médica, as UPA’s – Unidades de Pronto Atendimento não são unidades médicas de emergência. Não tem cirurgiões, não tem estrutura para atendimentos na área de ortopedia, não tem condições de atender com a presteza necessária casos de infarto e acidente vascular cerebral. As UPA’s estão projetadas para atendimento de baixa e média complexidade. Possuem apenas as especialidades de clínica geral e pediatria. O atendimento emergencial do HCE jamais deveria ter sido fechado, daí a sobrecarga na UPA, gerando grande insatisfação na população.
Algumas perguntas ficam sem respostas : Como pode uma cidade privilegiada sob o ponto de vista orçamentário e governada em seu “ núcleo duro” por médicos ter uma política de saúde pública tão deficiente ? Quais interesses estão escondidos por trás desta decisão política ? Como a população não reage a este caos ?
A precariedade da saúde pública em Belo Horizonte já elegeu e continua elegendo muita gente. Cria-se a dificuldade para depois vender o favor e a facilidade. Os feudos existentes criam currais eleitorais. Quando não se consegue a marcação de consulta na inepta “Central de Marcação de Consultas” aparece um agente político para agilizar. Quando não se consegue o remédio no posto de saúde tem sempre um vereador amigo para “ajudar”, e assim vamos.
A fragilidade do sistema de saúde pública do município também já enriqueceu muita gente, proprietária de serviços privados que prestam serviços a Prefeitura, que ao invés de investir em estrutura própria, insiste em contratar serviços particulares, sem a devida transparência e por preços acima da tabela do SUS.
Afirmar na mídia, agora, faltando menos de dois anos para o fim deste mandato, que vai resolver o problema chega a ser um escárnio com nossa paciência.
Saúde Pública não é prestação de serviço. Trata-se de uma política pública fundamental, direito do cidadão que teria que ser respeitado desde o primeiro dia de mandato.
Esta situação é mais uma prova da falência deste modelo de gestão que governa Belo Horizonte há décadas, que aprofunda dramas sociais e enriquece uma elite sem compromisso com valores humanos essenciais. O patrimonialismo, o fisiologismo, o assistencialismo sem cidadania e a falta de transparência com a res pública precisam ser eliminados da administração pública de nossa cidade.
Acessado em 01/10/2012 / http://cidadaniaesocialismo.blogspot.com.br/2011/05/saude-publica-x-saude-privada.html
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
A falta de mao de obra qualificada na saude publica brasileira, nao e um fato isolado em algumas regioes, pois acontece a decadas em todas as parte do Brasil e fica cada vez mais dificil de conseguir chegar a um patamar de qualidade destes servicos, uma vez que a demanda de pacientes aumenta e o investimento do governo em qualificar esses trabalhadores e cada vez mais escasso, onde o salario nao e atrativo surgi assim a falta de interesse em se qualificar e profissionais sem qualificacao ocupam esses vagas deixando o setor a merce da sorte de encontrar o profissional certo.
Veja esse reportagem a seguir onde o tema e abordado pelos candidatos a vaga do Executivo e as cadeiras do Legislativo.
Autoridades apontam deficiências na saúde de JF
Falta de mão de obra especializada, de materiais e equipamentos estão entre os problemas mais graves
Andréa Moreira
Repórter
28/7/2012

Seguindo a série de reportagens sobre diversos setores da cidade, como economia e desenvolvimento, transporte e trânsito, educação e segurança, o Portal ACESSA.comconversou com representantes e autoridades relacionadas à saúde de Juiz de Fora. O tema é amplamente abordado pelos candidatos à vaga do Executivo e às cadeiras do Legislativo.
Fato é que a análise dos especialistas aponta que a cidade passa por grandes problemas, que vão desde a falta de materiais até a dificuldade em encontrar mão de obra especializada, ainda que Juiz de Fora seja uma cidade polo na área da saúde. O município absorve a população das cidades da região e realiza atendimentos de média e alta complexidade.
Para o presidente do Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora, Gilson Salomão, a situação da saúde no município está extremamente complicada. "A Prefeitura remunera muito mal os profissionais da área. Em Juiz de Fora, um médico recebe apenas R$ 1.500 por 20 horas trabalhadas. Isso faz com que a cidade não consiga atrair profissionais, o que gera um grande déficit de especialistas." Salomão destaca também que existem cerca de 200 pendências aguardando soluções na Ouvidoria de Saúde. "As denúncias vão desde falta de exames, desabastecimento de médicos, até dificuldade de internações. A Prefeitura precisa, urgentemente, realizar um concurso e contratar mais profissionais. E, principalmente, pagar salários dignos."
O presidente destaca, ainda, outro problema. "A Prefeitura está terceirizando o serviço médico público na cidade, com as privatizações das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Isso é totalmente irregular. O governo municipal, na verdade, está passando para outras instituições um serviço que deveria ser administrado por ele, que é a gestão da saúde municipal."
- Especialistas debatem falhas e possíveis soluções para o desenvolvimento de JF
- Servidores estaduais de saúde têm nova rodada de negociações e greve será mantida
- PJF abre contratação temporária para médico da família
A situação na rede estadual não é diferente, como explica o delegado sindical do Sindicato Único dos Trabalhadores de Minas (Sind-Saúde/MG) em Juiz de Fora, Valtecir Oliveira. "Acabamos de sair de uma greve, em que reivindicávamos melhores condições de trabalho. Nós não estamos pensando apenas nos funcionários, mas também nas pessoas que são atendidas na rede estadual de saúde aqui em Juiz de Fora. A situação está caótica. No único hospital estadual de Juiz de Fora, faltam equipamentos básicos, além da mão de obra também ser um problema. O que vemos na cidade é que quando um setor fica muito sobrecarregado, os funcionários são remanejados. Assim, uma área é coberta e outra é descoberta."
Atendimentos
De acordo com a assessoria da Secretaria de Saúde (SS), Juiz de Fora é referência no atendimento de 24 municípios da microrregião e de 94 da macrorregião Sudeste do Estado, o que faz com que o município administre os atendimentos da área de saúde destas cidades. A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) destaca que existe uma lógica de programação pactuada e integrada para organização do atendimento intermunicipal. Os municípios e microrregiões de origem, de acordo com a necessidade de atendimento e os serviços prestados por Juiz de Fora, pactuam o atendimento de seus pacientes, sendo feita a transferência do recurso do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Municipal de Saúde.
A SES-MG informa, ainda, que no período de março de 2011 a março de 2012 foram realizados 60.790 atendimentos pelo SUS de nível hospitalar no município de Juiz de Fora. Deste total, 73,77% são referentes a pacientes do próprio município; 9,27% referem-se à população da microrregião Juiz de Fora/Lima Duarte/Bom Jardim Minas; e 16,96% são atendimentos a pacientes de outras microrregiões.
A SES-MG destaca, ainda, que 92,19%, o que corresponde a 56.045 dos atendimentos realizados no município, foram de média complexidade; já 7,81%, que totalizam 4.745 atendimentos foram de alta complexidade. Dados da SES-MG informam que a média mensal de atendimentos do SUS no município é de 4.676.
A SES-MG destaca, ainda, que 92,19%, o que corresponde a 56.045 dos atendimentos realizados no município, foram de média complexidade; já 7,81%, que totalizam 4.745 atendimentos foram de alta complexidade. Dados da SES-MG informam que a média mensal de atendimentos do SUS no município é de 4.676.
Acessado em 25/09/2012
http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6281879373248398318#editor/target=post;postID=651949233773188915
domingo, 23 de setembro de 2012
https://www.google.com.br/search?q=charges&hl=pt-BR&client=firefox-a&hs=8FI&rls=org.
Quando pensamos em estruturas físicas e suas instalações nos hospitais públicos brasileiros, nos vem à mente imagens do caos e abandono dos mesmos, uma vez que já é caracterizado esse quadro até as pessoas que tem pouco contato ou não frequentam esses hospitais tem essa visão.
Várias promessas de melhoria no setor vêm sendo discutidas e sugeridas pelos setores responsáveis, governantes e sindicatos, mas por burocracia e desvios de verbas acaba por ficar no papel ideias que poderia mudar esse quadro.
Energia eólica, solar entre outras fontes naturais que poderiam abastecer essas instalações, amenizando gastos e contribuindo para preservação ambiental.
Essa
iniciativa tem que partir de todos, uma vez que a população vota e escolhe o
seu candidato temos que pensar em melhorias na saúde publica em nível sustentável
e econômico para deixarmos um legado para futuras gerações, vamos divulgar
essas iniciativas e pensar que podemos mudar esse quadro, uma vez que temos a
força da democracia para mudar esta historia de degradação do nosso maior
patrimônio “A SAÚDE”, vamos parar de reclamar e pedir por mudanças e melhorias
, temos que AGIR, EXIGIR, COBRAR E FAZER valer nossos direitos garantidos pela
constituição , pois só assim funcionará a máquina pública em prol do cidadão
que clama por melhores condições de atendimento e o mínimo de dignidade em seu
processo de restabelecer a sua saúde.
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