sábado, 6 de outubro de 2012

Acabou !

Hoje dia seis de outubro, os integrantes do blog Saúde Sustentável se reuniram com os alunos da Escola Superior Dom Helder Câmara, juntamente com os professores e funcionários, para a realização da apresentação do trabalho interdisciplinar. No hall  de entrada da faculdade, cadeiras, mesas, computadores e cartilhas foram os instrumentos usados para a apresentação dos trabalhos aos avaliadores. O tema geral foi BH mais sustentabilidade, e existiram subtemas dividos por salas, ficando a nossa com a temática Saúde Pública.

A partir da idéia proposta foram abordados temas como : o tabagismo, propostas políticas, SUS-Sistema Único de Saúde entre outros. Cada grupo agiu de maneira diferente, para chamar a atenção de quem estava presente, podendo assim mostrar o que foi feito do trabalho. Camisas foram criadas, atendimentos de aferição da pressão arterial, cartilhas interativas, cartazes e afins. Os participantes precisaram estar cientes de fatos como a importância da sustentabilidade nos dias de hoje, fator transversal, que vem atingindo diversas áreas e a condição em que se encontra a saúde pública junto a iniciativa privada no Brasil.

O blog Saúde Sustentável, que teve como orientador o Professor Doutor Émilien Villas Boas, com o decorrer das semanas, se concretizou não apenas de forma crítica ao governo e a sua frágil assistência médica oferecida, mas também critica a população, que reclama da situação atual da saúde pública, ignorando alguns fatores fundamentais para o desenvolvimento de uma boa saúde, tais como: o uso de cigarros, que afeta não só diretamente quem fuma, mas também indiretamente aos fumantes passivos e ao meio ambiente; a falta de consciência ao escolher e eleger seus canditados, pois são eles que podem fazer com que nos próximos quatro anos ou mais, a melhoria da saúde brasileira se torne realidade;.

A todos que leram, comentaram e principalmente aos colaboradores deste trabalho o nosso agradecimento, pois agora se encerra uma das primeiras etapas da nossa longa caminhada, rumo à graduação. Gostariamos de agradecer especialmente ao Professor Doutor Émilien Villas Boas que fez este trabalho se tornar possível, com paciência, dedicação e sabedoria.

Saúde Complementar


No primeiro texto que elaborei para esse blog, disse que a Constituição Federal de 1988, impõe o desenvolvimento de políticas sociais e econômicas que evitem o risco de doenças. Entretanto ela vai além, define que saúde é direito de todos e dever do estado, sendo facultativo a participação da iniciativa privada de forma complementar. Conforme prevê a Lei Orgânica da saúde nº 8.080/90. A iniciativa privada participa do sistema de saúde no Brasil por meio dos planos de saúde, regulados pela ANS-Agência Nacional de Saúde Suplementar  e a assistência médica particular.
A saúde sempre foi um grande negócio no Brasil, aliás as condições sofríveis do sistema público faz com que os planos, tratem o ser humano como coadjuvante da capitalista exploração da saúde. Diminuem cada vez mais os procedimentos oferecidos, aumentando os custos de manutenção, sacrificando seus associados.
A cada ano cresce o índice de insatisfação, por parte dos usuário, as operadoras não cumprem as obrigações previstas pelo contrato, há um aumento exorbitante na mensalidade para idosos, dificuldade no agendamentos de consultas, negativa de cirurgias indispensáveis a saúde do segurado e recusas, injustificadas a procedimentos, exames e atendimentos.
A Agência reguladora de planos de saúde do Brasil, trabalha para normatizar o serviço oferecido por operadoras de saúde, bem como minimizar os danos causado aos beneficiários.
Em virtude dos atrasos, e da fila de espera em que se encontram os associados, parte dos conveniados acabaram sendo atendidos no SUS-Sistema Único de Saúde, fato que levou a ANS-Agência Nacional de Saúde Suplementar estipular prazos máximos de atendimento, mesmo assim houve o descumprimento por parte dos planos de saúde, e a ANS suspendeu a comercialização de 301 deles.
Os médicos, parte importantíssima na relação existente entre usuário e operadoras de saúde, se mostram insatisfeitos com o salário recebido por atendimentos vinculados aos planos de assistência médica , profissionais de todo o país devem suspender os atendimentos entre os dias 10 e 25 de outubro.
Diante de tal situação, conclui-se que o sistema de saúde complementar no Brasil, nos últimos anos, tem deixado de cumprir sua finalidade, que seria oferecer assistência médica hospitalar de qualidade, contribuindo assim, com a saúde pública no país. Tal objetivo além de não estar sendo cumprido, tem o agravante da migração de conveniados para o SUS, sem devido ressarcimento.

Profissionais Desqualificados



       É comum vermos nos noticiário a falta de profissionalismo de alguns médicos , principalmente em hospitais públicos , o que é muito triste pois muitas pessoas dependem do sistema público , por não terem condições de pagar um plano de saúde .
       As pessoas que  necessitam desses profissionais " incompetentes" não podem depositar total confiança neles , em vez deles zelarem pela saúde da população esta prejudicam ainda mais com tantos erros médicos , muitas das vezes comprometendo a vida dos pacientes . 
     Isso ocorre devido a falta de competência , ou seja , a falta de preparo , o que não poderia acontecer , para ser médico não basta faz o curso e formar, precisa mais que isso, precisa ter amor , dedicação e o comprometimento perante os pacientes. O mesmo acontece com os enfermeiros  e auxiliares .
     Para mudar essa situação é preciso que tenha  pessoas extremamente qualificada disposta a salvar vida e não profissionais frustados sem atenção colocando em risco vidas de pacientes .

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Propostas politicas para melhoria da saude pública

"O modelo atual de prestação de serviços de saúde, apesar de toda a evolução do Sistema Único de Saúde - o SUS, ainda é ineficiente e não cumpre o desiderato apontado na Constituição, de que é dever do Estado oferecer ao cidadão todos os meios para que ele goze de boa saúde. Ao contrário, o modêlo continua sendo alvo de críticas e, historicamente, se mostra como um sistema que oferece serviços de baixa qualidade à população e remunera mal os profissionais da rede pública de atendimento. As verbas federais repassadas aos estados e municípios, continua insuficiente para bem atender a todos os programas do MS e as necessidades da população.
O Ministério da Saúde criou o PSF - Programa de Saúde da Família, que está sendo aplicado em muitos estados e municípios, porém ele carece de estrutura e de base, estando ainda centrado demais no médico. Esse programa é importante e pode representar o ponto de partida para as mudanças necessárias na política de saúde aqui apontadas, desde que apropriadamente utilizado e adaptado. "

Conforme o texto acima enfatizo a frase "ele carece de estrutura e de base, estando ainda centrado demais no médico" acredito eu que a melhoria tem de ser baseada na pessoa humana , na realidade da comunidade em sí,um acompmanhamento mais profundo a realidade do  cidadão morador de aglomerados , vilas e bairros carentes e menos favorecidos isso faria com que os "grandes" pudessem ter um visão panorâmica da  real situção
 daqueles que dependem da saúde publica. 

"A estratégia de saúde de família ,de grande inse rção social, já conta com 14 mil equipes e 180 mil agentes comunitários. É orientada peça lógica da territorialização, da vinculação, responsabilização e do olhar integral sobre o ambiente em suas dimensões sociais e culturais ,onde estão inseridas a famílias e os indivíduos. Por essas características essa estratégia política tem o pontencial de ruptura da lógica hegemônica do cidado individual e desvinculado e é concretamente um importante espaço parao desenvolvimento de ações de promoção da saúde. Pelo seu potencial orientador do modelo de atenção vigente, necessita incorporar em suas páticas o conceito positivo de saúde, a ntegralidade da atenção à saúde e a perspectiva de saberes e fazeres com a comunidade a qual está vinculada."

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nac_prom_saude.pdf

Dificuldades enfrentadas por quem depende do SUS:




De fato, o atendimento hospitalar e os serviços de urgência e emergência de muitos hospitais conveniados com o SUS oferecem serviços de baixa qualidade, e a principal causa é a insuficiência de recursos financeiros que o Ministério da Saúde e as Secretarias Estaduais repassam para estes Hospitais.
Outra dificuldade destes Hospitais é que os profissionais médicos reivindicam salários altos e incompatíveis com as receitas dos mesmos.
A Tabela de Procedimentos do Ministério da Saúde, que define os valores a serem pagos pelos serviços prestados aos usuários do SUS, está muito defasada e a necessária contribuição das Secretarias Estaduais de Saúde não acontece, o que agrava ainda os problemas que são divulgados na mídia. 

Somente aqueles que dependem ou dependeram algum dia do Sistema Unico de Saúde (sus) Podem falar com propriedade do assunto. Somente aqueles que ja sentiram na pele  o descaso, a indiferença e a dor literalmente . É Deprimente e angustiante ver as filas quilométricas,os profissionais desqualificados desde a recepção até os médicos que por sua vez já estão esgotados devido ao mau funcionamento de todo o sistema de saúde pública.


 
Porém  não há como querer resolver o problema do SUS  pressionando somente as Prefeituras para aumentarem a ajuda financeira. Além disso, os médicos precisam deixar de ver somente o aspecto lucrativo, e trabalharem de forma mais humanista e solidária com os pacientes mais necessitados. 

Conclusão


Como este é o ultimo texto que será postado no blog, antes da apresentação do trabalho interdisciplinar, achei que seria interessante fazer uma síntese do que foi estudado durante todas essas semanas.
No inicio a ideia foi falar sobre alguns dos problemas do SUS, tentamos falar sobre propostas políticas para a melhoria do setor, tentamos interligar sustentabilidade à saúde, pesquisamos para saber de como era antigamente e se já houve alguma melhora para ser comparado aos dias de hoje, abordamos assuntos que são “simples”, mas que fazem bastante diferença, como a canalização de esgotos, que é um problema que atinge bastante as famílias mais carentes, e como a população também pode fazer a sua parte.
Algumas vezes as pessoas reclamam sobre muitas coisas e não fazem nada para que haja melhoras, são atitudes simples que podem fazer um Brasil mais sustentável, como o fumo, que é uma coisa que a maioria da população utiliza, e sem o cigarro e afins, o Brasil seria muito mais limpo.
Então, em pesquisas para poder realizar esse trabalho, foi possível ver uma realidade a qual muitas pessoas criticam, mas não procuram saber melhor para poder falar sobre.
O que está faltando na população como um todo, desde o governo aos governados, é consciência, uma consciência de que depois de nós, muitas outras pessoas virão e precisarão utilizar os mesmos recursos que hoje nós precisamos. 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

SUStentabilidade


Ser sustentável está na moda, o termo que em outrora era sinônimo de ideias políticas, econômicas e principalmente ambientais, já faz parte do cotidiano de muitos que utilizam  os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro.
Se desenvolver de forma sustentável é poder suprir as necessidades do presente, sem afetar a existência das gerações futuras de suprirem as próprias necessidades. A sustentabilidade está diretamente relacionada ao progresso e ao desenvolvimento econômico, com a utilização racional, dos recursos e materiais não renováveis, de forma a não  agredir ao meio ambiente.
No sistema de  saúde pública não poderia ser diferente, atitudes com o intuito de preservar o meio ambiente e iniciativas sustentáveis, vão sendo aos poucos implementadas por serviços de saúde em todos os estados. A criação de postos de coleta de filmes de radiografias descartadas, a troca de equipamentos médicos que utilizam mercúrio líquido por aparelhos digitais e até mesmo os saquinhos plásticos, utilizadas para embalar os talheres do refeitório e instrumental cirúrgico, já foram alvos. Projetos como “Cardápio Sustentável”, que pretende diminuir o desperdício de alimentos, também são bem vindos, desde que, se tenha como finalidade um bom atendimento, aquele que depende do sistema público de saúde no Brasil.
O PNI-Programa Nacional de Imunização é um programa do Ministério da saúde do Brasil, criado em setembro de 1973 e institucionalizado pelo Decreto nº 78.231 de 12 de agosto de 1976, com o objetivo de promover o controle das doenças preveníveis por imunização, evitando que no futuro, os recursos escassos sejam gastos com doenças crônicas que poderiam ser evitadas por meio do devido controle preventivo, evitando que a assistência curativa seja onerada.  
O PSF- Programa de Saúde da Família, é um dos principais programas do Governo Federal, o qual tem como objetivo, atender a população na atenção básica(primária), evitando com isso o avanço de doenças como a diabetes, hipertensão, asma e outras. Fato esse que oneraria muito o SUS-Sistema Único de Saúde, trabalhando de forma preventiva, é possível manter a sociedade saudável evitando gastos maiores na urgência emergência e na rede hospitalar, posteriormente. 
Mesmo a população brasileira considerando a saúde pública como um caos, contando com fraudes e desvios de recursos públicos, o sistema conta com o SNA-Serviço Nacional de Saúde responsável pelo sistema de auditoria no SUS nos três níveis de governo, federal, estadual e municipal, necessitando de aperfeiçoamentos e de ampliação do corpo técnico de auditores, podendo  contribuir, de forma ideal, para que a saúde pública seja um sistema auto-sustentável, sendo bem gerenciada, equalizando os recursos orçamentário-financeiros, para permitir num futuro próximo uma prestação serviços de saúde universal, integral e de qualidade para os nossos descendentes. Permitindo um diferencial, tanto no que tange ao quesito acesso e atendimento, até o eficácia, tentando garantir boa saúde para o usuário do SUS.

Propostas políticas para a melhoria da saúde


É chegada a hora de muitos, cumprirem cada um com o seu dever, de cidadão brasileiro. As eleições se aproximam e com isso, as aspirações sociais, sonhos individuais, coletivos e o desejo de melhoria do lugar onde se vive, faz a população se informar sobre as propostas políticas de alguns candidatos.
Muitas dessas promessas estão sempre direcionadas para as mesmas áreas, como educação, mobilidade social, saúde e segurança pública. Em Belo Horizonte, o embate de Patrus Ananias e Márcio Lacerda   tem a saúde como um dos temas principais.
O candidato Márcio Lacerda (PSB) tem a máquina da administração municipal nas mãos e apoio incondicional do estado, afirma que Belo Horizonte apresenta o maior percentual de cobertura assistencial da atenção básica no país, por meio do programa Saúde da Família. Propõe, se reeleito oferecer  atendimentos pediátricos 24 horas por dia e a criação de programas para reduzir o tempo de espera em atendimentos especializados. A expansão dos programas e redução da fila para Cirurgias eletivas e o "Posso Ajudar".
Promete tratar e combater as drogas como problema de saúde pública, oferecendo o atendimento clínico aos dependentes e a requalificação das áreas suscetíveis ao consumo e tráfico. Também, pretende criar a Coordenadoria de Defesa dos Animais, cujo objetivo é trabalhar para o bem estar dos animais, promovendo uma convivência respeitosa para a população de toda a cidade.
Já o petista Patrus Ananias propõe a abertura das unidades de saúde aos fins de semana, proposta necessária, estando a população, principalmente carente, sem poder contar com os serviços médico-hospitalares aos finais de semana, na capital. Aumentar de nove para dezoito unidades de saúde, o número de centros de especialidades médicas, proposta aprovada pelo diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Sade MG), Renato Barros.
Patrus sabendo que o SUS-Sistema Único de Saúde é uma grande conquista nacional, pretende atualizar o sistema em Belo Horizonte, para que ele possa cumprir com os seus objetivos de universalidade, integralidade e equidade. A qualificação de servidores públicos motivados e dignamente remunerados, dentro das possibilidades do orçamento público é também proposta de Patrus Ananias, que pretende integrar a saúde com outras dimensões, como por exemplo a segurança alimentar e nutricional, moradia e saneamento básico.
Os candidatos de Belo Horizonte, parecem dispostos não somente a aperfeiçoar o que já foi implementado, mas também criar planos que pretendem alterar a organização do SUS, até mesmo melhorando e humanizando a  assistência médico-hospitalar, inclusive aos dependentes químicos. Independentemente do partido ou candidato que vença a disputa eleitoral, quem não merece e nem pode perder é a população mineira que durante as eleições, bombardeados com promessas, votam e esperam a concretização daquilo que pode melhorar sua qualidade de vida e de seus familiares. 

As instalações físicas da rede hospitalar no Brasil


Os governantes brasileiros nos últimos anos, não têm efetuado investimentos na rede hospitalar como; construção de unidade hospitalar, reformas e ampliações, fato que impossibilita a manutenção do SUS-Sistema Único de Saúde funcionando. As instalações físicas, a falta de recursos humanos e a ausência de uma organização interna estão a quem do ideal, faltando em alguns lugares, itens imprescindíveis a qualquer hospital, inviabilizando a realização de exames, cirurgias e afetando as condições de trabalho do profissional da saúde, diminuindo a chance de um bom atendimento e aumentando a demanda de pacientes. Com a assistência médica cada vez mais distante dos usuários do SUS, alguns pacientes recorrerem a meios jurídicos, procedimento que foi denominado de judicialização da saúde para conseguir desde consultas especializadas, medicamentos e até mesmo internação em UTI - Unidade de Terapia Intensiva.
Os hospitais federais em todo o país se encontram "doentes", funcionando em condições precárias, suas edificações são antigas, construídas em sua maioria na época do regime militar. O governo tanto federal como estadual, não tem como foco a  política de construção de novos hospitais, reforma  ou ampliação, investindo somente em construções de UPA- Unidade de Pronto Atendimentos, deixando implícito o descaso com a população. Entretanto demonstram preocupação com a construção e reforma, de estádios de futebol e outras obras, para atender a demanda da Copa do Mundo e Olimpíadas, facilitando a operacionalização por meio da flexibilização da lei de licitações, não apresentando a mesma preocupação, quando o assunto é saúde pública, até porque eles consideram que saúde não dá retorno político, ou seja, voto.
Sabemos, que a questão de saúde pública não passa somente pela quesito estrutura de sua rede hospitalar, pesquisas recentes apontam para uma   comprovação atípica, mas muito importante, que até mesmo a exposição à luz do dia é eficaz na redução da depressão, durante tratamentos. Alojamentos do mesmo sexo ajudam a garantir que os pacientes sejam tratados com privacidade e dignidade. Entende-se então, o qual fundamental é a construção e preservação de instalações que visam recuperar a saúde da população.
Conclui-se que o sistema de saúde público no Brasil precisa além de investimentos na rede física hospitalar, investimentos em recursos humanos, melhores salários, condições de trabalho e mais recursos para que a população brasileira possa contar com um atendimento realmente humanizado e digno de todos nós.