Mulheres dando a luz em
corredores, banheiros e salas de espera (ou de tortura?)em UPA’s de Belo
Horizonte . Consultas que não se realizam por falta de médicos especialistas.
Equipamentos encaixotados na incompetência ou má fé. Medicamentos que nunca são
fornecidos pelo Estado. Níveis muito baixo de remuneração e falta de
capacitação técnica. Diante disso observam-se algumas dificuldades entre tantas
outras a serem observadas por quem depende do SUS.
A criação do SUS - Sistema Único de Saúde a
partir da Constituição de 1988 se baseou em alguns princípios básicos que
deveriam garantir o atendimento igualitário e equânime em Saúde para toda a
população brasileira, integrando ações de promoção da saúde, prevenção,
tratamento e reabilitação. A partir dessas diretrizes o Sistema conseguiu
organizar-se em três níveis conforme a complexibilidade de suas ações que se
dividem em: primário, secundário e terciário implantados como estratégias de
operacionalização do sistema. As dificuldades enfrentadas pelo SUS se dá pelo desequilíbrio
de desenvolvimento político, social e econômico entre as regiões do país e os
vários municípios dentro dessa mesma região faz com que a velocidade de implantação
seja diferente ,ou seja ,muito se fala em sistema falho ,contudo deve se
observar as condições de aplicação dessa ideologia e a reformulação da política
de implantação do sistema de saúde.
A principal preocupação seria
solucionar esses problemas através de intervenção de politicas publicas sustentáveis
entre os governos tanto municipal quanto estadual com a união, afim de equipari todos os setores de saúde pública
possibilitando atender todos os dependentes do SUS com qualidade e possibilitar
a todos exercer o direito a saúde de forma sustentável.
Portanto, a busca da saúde
sustentável está, tão somente, dependente do combustível locomovente da maquina
Estatal, que seria investimentos no setor além de capacitar e remunerar de
forma justa seus servidores para objetivar solução de uma carência que assola
todo do cidadão brasileiro dependente do SUS e poder ter o mínimo de dignidade
para se tratar de uma enfermidade.
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